Este blog foi criado como estratégia pedagógica para aperfeiçoamento do uso das ferramentas digitais proposto pelo curso Leitura e Escrita em Contexto Digital, do programa Práticas de Leitura, oferecido pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo a professores da rede pública. Tais atividades integram uma gama de experiências teóricas e práticas realizadas a distância, em método modular, tendo em vista, principalmente, o objetivo de criar capacidades para interagir em contexto digital.

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sábado, 14 de abril de 2012

Leitura, experiência viva.

A leitura em minha experiência de vida? Bem, no início dos meus anos escolares posso dizer que tive traumas da forma que me impuseram na obrigação da leitura. Já pequeno nunca fui incentivado para este ato. Na escola a leitura era obrigação e não prazer. Acredito que só fui despertado mesmo para a leitura com meus dezoito anos, quando encontrei pessoas de uma forma, no meu ver inteligente, contava fatos, porém sem concluir, aguçando a curiosidade e quando perguntava pelo fim, me fazia buscar nos livros as respostas para minhas indagações.Hoje, quem diria, sou professor numa área, filosofia, em que a leitura e a escrita se torna fundamental. Livros de termos técnicos não me atraem tanto, mas a literatura colocada da forma do Jostein Gaarder em sua célebre obra “O mundo de Sofia”, me fez afirmar o que desconfiava, mas não tinha a coragem de admitir, minha paixão pela leitura. Uma mescla de conhecimento com romance ou aventura se faz presente em seus livros. Meu despertar por este tipo de literatura me fez consumir outros livros não só do Jostein Gaarder, como de outro autores que segue a mesma linha, como por exemplo, Catherine Clément em “A viagem de Theo”.Tenho no momento, dois presentes imensuráveis que são minhas filhas, e procurei desde cedo fazer com que elas se despertassem para a leitura, mas não de uma forma traumática como tive em minha infância. A tática? Não só deixa-las perto dos livros, como contar histórias inacabadas, aguçando a curiosidade e fazendo com que corresse atrás para saciá-la, e posso dizer que sinto feliz por ter dado certo, pois hoje elas mesmas correm atrás de suas próprias literaturas.


(Profº Waddington Pacheco Rangel)

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